Nos dias 26, 27 e 28 de março de 2010 a Associação dos Artesãos de Boa Saúde participou da 7ª Feira Itinerante do Artesanato Potiguar promovida pelo PROART – Programa de Desenvolvimento do Artesanato Potiguar e Secretaria do Trabalho, Habitação e Assistência Social. O referido evento foi realizado no Espaço Presépio de Natal com a participação de cerca de 1.800 artesãos de cooperativas, associações e autônomos expondo e comercializando o que existe de mais bonito e de melhor qualidade do artesanato de todas as regiões do Rio Grande do Norte. Fez parte da programação um desfile de modas e peças artesanais, apresentações culturais e shows com artistas locais e atrações nacionais como Joana e as Cantoras do Rádio.
O Estande do Artesanato de Boa Saúde, sob a coordenação de José Alai e Aparecida Campos, expôs e comercializou trabalhos em crochê, fuxico, bordados em ponto cruz e vagonite, com destaque para as saídas de praia e estolas que participaram do desfile de modas e peças artesanais realizado na noite do dia 27 com a participação de trabalhos de artesãos das diversas regiões do Estado.
segunda-feira, março 29, 2010
sábado, março 06, 2010
TRIBUNA DO NORTE INFORMA SOBRE ESTADO DE SAÚDE DAS VÍTIMAS DA EXPLOSÃO QUE CONTINUAM NO WALFREDO GURGEL
Sexta-feira, 05 de março de 2010
"Marceneiro ainda não tem data para receber alta
O marceneiro Samir Anibal Gomes Lins, que sofreu uma descarga elétrica no Camarote 2014, no último Carnatal, deve mesmo receber alta e continuar o tratamento em casa. Internado atualmente no Hospital da Polícia Militar, os médicos que cuidam do operário começam a trabalhar no sentido de instalá-lo em um quarto preparado na casa dele. Mas para isso, não é preciso apenas o aval da equipe médica, mas também a autorização da justiça. “Ele só vai quando a juíza autorizar”, ratificou Tatiana Souza, uma das advogadas que trabalham para a família de Aníbal. O interesse da juíza é principalmente saber se o quarto onde Samir vai ficar está devidamente equipado e se ele tem reais condições de receber alta. Samir está em coma vegetativo, e os médicos consideram o quadro irreversível. A família, porém, acredita numa recuperação, não perdendo a esperança. Por enquanto ele continua no Hospital da PM, e todo o material sobressalente é fornecido pela Destaque Promoções, empresa que promove o Carnatal. A empresa paga ainda uma indenização de R$ 800 à família do marceneiro, sendo tudo isso fruto de um acordo na justiça.A advogada Tatiana Souza e os colegas devem ainda entrar com uma ação indenizatória contra a Destaque, cujo valor já foi calculado, mas ela prefere não divulgar. “Ainda estávamos juntando alguns documentos, e por isso devemos entrar com esta ação até o final da semana que vem”, disse.
Queimados
Continuam em recuperação no Walfredo Gugel os dois últimos pacientes internados por causa do acidente com um show pirotécnico na cidade de Boa Saúde, há cerca de um mês. Patrícia da Rocha Costa, de 35 anos, tem estado mais grave. Cerca de 90% do corpo queimados e ainda precisa de anestesia para trocar os curativos. A pele do rosto já se recompôs. Ela está lúcida e já começa a mexer as mãos. O garoto Igor Rodrigues da Silva, de 10 anos, teve o corpo menos queimado e já caminha pelos corredores. Ambos não têm previsão de alta".
Sexta-feira, 05 de março de 2010
"Marceneiro ainda não tem data para receber alta
O marceneiro Samir Anibal Gomes Lins, que sofreu uma descarga elétrica no Camarote 2014, no último Carnatal, deve mesmo receber alta e continuar o tratamento em casa. Internado atualmente no Hospital da Polícia Militar, os médicos que cuidam do operário começam a trabalhar no sentido de instalá-lo em um quarto preparado na casa dele. Mas para isso, não é preciso apenas o aval da equipe médica, mas também a autorização da justiça. “Ele só vai quando a juíza autorizar”, ratificou Tatiana Souza, uma das advogadas que trabalham para a família de Aníbal. O interesse da juíza é principalmente saber se o quarto onde Samir vai ficar está devidamente equipado e se ele tem reais condições de receber alta. Samir está em coma vegetativo, e os médicos consideram o quadro irreversível. A família, porém, acredita numa recuperação, não perdendo a esperança. Por enquanto ele continua no Hospital da PM, e todo o material sobressalente é fornecido pela Destaque Promoções, empresa que promove o Carnatal. A empresa paga ainda uma indenização de R$ 800 à família do marceneiro, sendo tudo isso fruto de um acordo na justiça.A advogada Tatiana Souza e os colegas devem ainda entrar com uma ação indenizatória contra a Destaque, cujo valor já foi calculado, mas ela prefere não divulgar. “Ainda estávamos juntando alguns documentos, e por isso devemos entrar com esta ação até o final da semana que vem”, disse.
Queimados
Continuam em recuperação no Walfredo Gugel os dois últimos pacientes internados por causa do acidente com um show pirotécnico na cidade de Boa Saúde, há cerca de um mês. Patrícia da Rocha Costa, de 35 anos, tem estado mais grave. Cerca de 90% do corpo queimados e ainda precisa de anestesia para trocar os curativos. A pele do rosto já se recompôs. Ela está lúcida e já começa a mexer as mãos. O garoto Igor Rodrigues da Silva, de 10 anos, teve o corpo menos queimado e já caminha pelos corredores. Ambos não têm previsão de alta".
segunda-feira, fevereiro 22, 2010
EXPLOSÃO NA FESTA DA PADROEIRA DE BOA SAÚDE
O Jornal Tribuna do Norte deste domingo, 21 de fevereiro de 2010, publicou matéria sobre as vítimas da explosão,com fogos de artifício no encerramento da Festa da Padroeira de Boa Saúde e sobre o inquérito policial que apura o acidente. A seguir, a matéria na íntegra:
"Vítima luta para sobreviver no HWG
Tribuna do Norte - 21 de Fevereiro de 2010
Roberta Trindade - Reporter
No quarto amplo, pintado com cores claras, a porta entreaberta e a luz acesa. De longe é possível avistar uma mulher deitada em um dos leitos. Patrícia da Rocha Costa, 34 é uma das vítimas do acidente com fogos de artifício ocorrido em Boa Saúde, na terça-feira (2). Há 18 dias, a mulher está internada na enfermaria de número três, no leito 145 do Hospital Walfredo Gurgel. Parte do rosto de Patrícia está com curativo e 90% do corpo enfaixado devido à queimadura que sofreu durante o acidente. No braço direito, o soro é trocado todas as vezes que o tubo está próximo de chegar ao fim.Patrícia não tem ideia de quando vai receber alta, mas sabe que ainda terá que passar por várias cirurgias de enxerto. Todos os dias é feito um novo curativo nos ferimentos e para isso, Patrícia tem que ser anestesiada, caso contrário, não aguentaria a dor insuportável. Entre as dificuldades, o momento do banho também é um terror para a dona-de-casa. “É difícil demais. Não consigo sequer dizer o que estou sentindo”. Os segundos, minutos, horas e dias vão passando lentamente, mas parecem intermináveis longe da casa onde Patrícia mora com o marido e a filha de 13 anos, em Maretas, município de Serrinha.Se a saúde não está boa, a mente também não anda nada bem. Patrícia presenciou há dez dias, a morte de Maria das Dores de Oliveira do Nascimento, 45. Maria também teve 90% do corpo queimado durante a festa da padroeira de Nossa Senhora da Boa Saúde e faleceu devido à gravidade dos ferimentos. “Ela estava na cama do meu lado. Uma noite começou a passar mal. Gemia e pedia para eu ajudá-la. Foi a noite inteira assim”, lembra Patrícia.A paciente se recorda que uma enfermeira ficou durante toda a madrugada ao lado de Maria. “Nem assim teve jeito. De manhãzinha ela parou de gemer e tombou a cabeça para o lado. Estava morta”.Depois da morte de Maria das Dores, a saúde de Patrícia piorou. Ela, que já sentava na cama e andava pelos corredores do hospital regrediu e agora permanece deitada, levemente inclinada. Não consegue mais andar. Diante da situação, Patrícia tem sido assistida por uma psicóloga. “Não tenho medo de estar no mesmo quarto em que Maria faleceu, mas não esqueço do momento de vê-la morrendo”.A dona-de-casa não lembra como sofreu o acidente, diz que se recorda apenas que soltavam os fogos. “Olhei para cima e pensei que aqueles fogos eram perigosos. Depois disso, acordei no hospital”.É na unidade hospitalar que Patrícia deve permanecer ainda um longo período. No corpo da vítima há pigmentos de pólvoras que restaram dos fogos de artifício. “Me disseram que eu fiquei só de calcinha porque minha roupa toda queimou e que corria pelas ruas pedindo socorro. Não lembro de nada disso”.
Sonhos de uma mulher que teve a vida paralisada
Mesmo com o corpo todo enfaixado, Patrícia acredita que, muito em breve, poderá voltar para casa. A dona-de-casa tem alguns sonhos que pretende realizar, assim que puder estar ao lado da família. “Quero fazer um jantar especial com carne assada e macaxeira. Dá água na boca”.Mas, este não é o principal desejo da paciente. “Quero poder varrer meu terreiro, tomar banho sozinha, matar a saudade do meu pai, do meu marido e da minha filha”.E tem mais: “Também quero ir nas casas das minhas amigas para “jogar conversa fora” e assistir televisão. Aqui no hospital tem TV, mas não pega muito bem”.Se, para a maioria da população andar pode parecer um ato normal do ser humano para Patrícia caminhar representa muito. “Imagine, quando eu puder caminhar novamente pelas ruas do lugar onde moro. Sentir o vento batendo em meu rosto. A sensação será maravilhosa. Não vejo a hora deste dia chegar”.
Menino acidentado ainda precisa passar por cirurgia
Igor Rodrigues tem apenas 10 anos, porém, já passou por uma experiência nada satisfatória. Ele, também foi vítima do acidente com fogos de artifício. Para passar o tempo no hospital brinca na brinquedoteca. Tímido, Igor fala pouco. Diz que não está sentindo dores nos braços e pernas (onde foram as queimaduras) e que deseja voltar logo para casa. “Quero ir embora”, sorri discretamente.O garotinho ainda terá que passar por uma cirurgia, no pé, nos próximos dias. Infelizmente, este não é o único problema que Igor terá pela frente. A avó do menino é Maria das Dores que também estava internada no hospital e que faleceu. “Ele não sabe que a avó morreu. O médico disse que não é prudente falar agora. Pode ser pior”, afirma Francisco Rodrigues da Silva, 47 avô de Igor.De acordo com Francisco, o garoto será criado por ele. “Eu vou cuidar do meu neto. Dar estudo e, principalmente, mostrar o que é certo e errado, nesta vida”.O mecânico recebe por semana R$ 100 e garante que mesmo com pouco dinheiro e sem a ajuda da avó e da mãe do menino vai poder sustentar o garoto. “Ele não quer voltar para a mãe. Eu tenho braços e pernas para lutar”.Sobre os dias que estão passando no hospital, Francisco explica que não tem o que reclamar. “Somos bem atendidos aqui. Não nos falta nada”.
Investigação
O delegado Petrus Antonnios, titular da Delegacia Regional de São Paulo do Potengi e que preside o inquérito policial onde se apura a causa do acidente afirma que na próxima quarta-feira irá colher o depoimento de oito testemunhas e que já foram ouvidas 12 pessoas de um total de 30. O delegado ainda aguarda o resultado do laudo do Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep) para juntar aos autos e adiantar as investigações. Petrus explica que não ouviu os representantes da empresa I. M. Pinheiro (empresa responsável pela queima de fogos). “Ainda estou ouvindo testemunhas e vítimas”".
O Jornal Tribuna do Norte deste domingo, 21 de fevereiro de 2010, publicou matéria sobre as vítimas da explosão,com fogos de artifício no encerramento da Festa da Padroeira de Boa Saúde e sobre o inquérito policial que apura o acidente. A seguir, a matéria na íntegra:
"Vítima luta para sobreviver no HWG
Tribuna do Norte - 21 de Fevereiro de 2010
Roberta Trindade - Reporter
No quarto amplo, pintado com cores claras, a porta entreaberta e a luz acesa. De longe é possível avistar uma mulher deitada em um dos leitos. Patrícia da Rocha Costa, 34 é uma das vítimas do acidente com fogos de artifício ocorrido em Boa Saúde, na terça-feira (2). Há 18 dias, a mulher está internada na enfermaria de número três, no leito 145 do Hospital Walfredo Gurgel. Parte do rosto de Patrícia está com curativo e 90% do corpo enfaixado devido à queimadura que sofreu durante o acidente. No braço direito, o soro é trocado todas as vezes que o tubo está próximo de chegar ao fim.Patrícia não tem ideia de quando vai receber alta, mas sabe que ainda terá que passar por várias cirurgias de enxerto. Todos os dias é feito um novo curativo nos ferimentos e para isso, Patrícia tem que ser anestesiada, caso contrário, não aguentaria a dor insuportável. Entre as dificuldades, o momento do banho também é um terror para a dona-de-casa. “É difícil demais. Não consigo sequer dizer o que estou sentindo”. Os segundos, minutos, horas e dias vão passando lentamente, mas parecem intermináveis longe da casa onde Patrícia mora com o marido e a filha de 13 anos, em Maretas, município de Serrinha.Se a saúde não está boa, a mente também não anda nada bem. Patrícia presenciou há dez dias, a morte de Maria das Dores de Oliveira do Nascimento, 45. Maria também teve 90% do corpo queimado durante a festa da padroeira de Nossa Senhora da Boa Saúde e faleceu devido à gravidade dos ferimentos. “Ela estava na cama do meu lado. Uma noite começou a passar mal. Gemia e pedia para eu ajudá-la. Foi a noite inteira assim”, lembra Patrícia.A paciente se recorda que uma enfermeira ficou durante toda a madrugada ao lado de Maria. “Nem assim teve jeito. De manhãzinha ela parou de gemer e tombou a cabeça para o lado. Estava morta”.Depois da morte de Maria das Dores, a saúde de Patrícia piorou. Ela, que já sentava na cama e andava pelos corredores do hospital regrediu e agora permanece deitada, levemente inclinada. Não consegue mais andar. Diante da situação, Patrícia tem sido assistida por uma psicóloga. “Não tenho medo de estar no mesmo quarto em que Maria faleceu, mas não esqueço do momento de vê-la morrendo”.A dona-de-casa não lembra como sofreu o acidente, diz que se recorda apenas que soltavam os fogos. “Olhei para cima e pensei que aqueles fogos eram perigosos. Depois disso, acordei no hospital”.É na unidade hospitalar que Patrícia deve permanecer ainda um longo período. No corpo da vítima há pigmentos de pólvoras que restaram dos fogos de artifício. “Me disseram que eu fiquei só de calcinha porque minha roupa toda queimou e que corria pelas ruas pedindo socorro. Não lembro de nada disso”.
Sonhos de uma mulher que teve a vida paralisada
Mesmo com o corpo todo enfaixado, Patrícia acredita que, muito em breve, poderá voltar para casa. A dona-de-casa tem alguns sonhos que pretende realizar, assim que puder estar ao lado da família. “Quero fazer um jantar especial com carne assada e macaxeira. Dá água na boca”.Mas, este não é o principal desejo da paciente. “Quero poder varrer meu terreiro, tomar banho sozinha, matar a saudade do meu pai, do meu marido e da minha filha”.E tem mais: “Também quero ir nas casas das minhas amigas para “jogar conversa fora” e assistir televisão. Aqui no hospital tem TV, mas não pega muito bem”.Se, para a maioria da população andar pode parecer um ato normal do ser humano para Patrícia caminhar representa muito. “Imagine, quando eu puder caminhar novamente pelas ruas do lugar onde moro. Sentir o vento batendo em meu rosto. A sensação será maravilhosa. Não vejo a hora deste dia chegar”.
Menino acidentado ainda precisa passar por cirurgia
Igor Rodrigues tem apenas 10 anos, porém, já passou por uma experiência nada satisfatória. Ele, também foi vítima do acidente com fogos de artifício. Para passar o tempo no hospital brinca na brinquedoteca. Tímido, Igor fala pouco. Diz que não está sentindo dores nos braços e pernas (onde foram as queimaduras) e que deseja voltar logo para casa. “Quero ir embora”, sorri discretamente.O garotinho ainda terá que passar por uma cirurgia, no pé, nos próximos dias. Infelizmente, este não é o único problema que Igor terá pela frente. A avó do menino é Maria das Dores que também estava internada no hospital e que faleceu. “Ele não sabe que a avó morreu. O médico disse que não é prudente falar agora. Pode ser pior”, afirma Francisco Rodrigues da Silva, 47 avô de Igor.De acordo com Francisco, o garoto será criado por ele. “Eu vou cuidar do meu neto. Dar estudo e, principalmente, mostrar o que é certo e errado, nesta vida”.O mecânico recebe por semana R$ 100 e garante que mesmo com pouco dinheiro e sem a ajuda da avó e da mãe do menino vai poder sustentar o garoto. “Ele não quer voltar para a mãe. Eu tenho braços e pernas para lutar”.Sobre os dias que estão passando no hospital, Francisco explica que não tem o que reclamar. “Somos bem atendidos aqui. Não nos falta nada”.
Investigação
O delegado Petrus Antonnios, titular da Delegacia Regional de São Paulo do Potengi e que preside o inquérito policial onde se apura a causa do acidente afirma que na próxima quarta-feira irá colher o depoimento de oito testemunhas e que já foram ouvidas 12 pessoas de um total de 30. O delegado ainda aguarda o resultado do laudo do Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep) para juntar aos autos e adiantar as investigações. Petrus explica que não ouviu os representantes da empresa I. M. Pinheiro (empresa responsável pela queima de fogos). “Ainda estou ouvindo testemunhas e vítimas”".
quinta-feira, fevereiro 18, 2010
sexta-feira, fevereiro 12, 2010
EXPLOSÃO NA FESTA DA PADROEIRA: Morre no WG vítima do acidente com fogos em Boa Saúde
O jornal TRIBUNA DO NORTE, na edição dessa quinta-feira 11/02/2010 noticiou o falecimento de Mariaa José Alves do Nascimento, uma das vítimas do acidente com fogos de artifício ocorrido no último dia 2, em Boa Saúde. A seguir, a matéria na ìntegra:
"Morre no WG vítima do acidente com fogos em Boa Saúde
Maria das Dores Alves do Nascimento, 45 anos, uma das vítimas do acidente com fogos de artifício ocorrido no último dia 2, em Boa Saúde, morreu na madrugada de hoje (11), às 5h50.Maria das Dores estava internada no hospital Walfredo Gurgel, com fraturas expostas nas duas pernas, queimaduras de grande extensão no tórax, abdome e pernas. Ela já havia realizado uma cirurgia para colocar um fixador externo nas pernas.O corpo de Maria das Dores já está no Instituto Técnico Científico de Polícia do Rio Grande do Norte (Itep), para que seja identificada a causa da morte. Ainda estão internados Igos Fernandes, de 10 anos, e Patrícia Rocha, de 34, que teve mais de 90% do corpo queimado".
Postado por José Alaí de Souza às 7:15 AM 0 comentários
EXPLOSÃO NA FESTA DA PADROEIRA: Laudo não esclarece acidente com fogos
O jornal DIÀRIO DE NATAL, edição de 10 de fevereiro de 2010, sobre a explosão no encerramento da festa da padroeira de Boa Saúde, publicou a seguinte matéria:
"Laudo não esclarece acidente com fogos
Investigação dos bombeiros sobre explosão em Boa Saúde aponta mais de uma possibilidade
Paulo de Sousa // jpaulosousa.rn@dabr.com.br
A falha no equipamento usado na queima de fogos ou o descuido do profissional responsável são apontados pelo Corpo de Bombeiros como prováveis causas para o acidente que feriu 34 pessoas durante um espetáculo pirotécnico na festa da padroeira de Boa Saúde, cidade a 63km de Natal, no último dia 2. Segundo o comandante da corporação, o coronel Bombeiro Claúdio Christian, o laudo sobre o acidente, divulgado ontem, indica que pode ter havido pouca carga para disparo do morteiro, uma explosão do tubo de lançamento ou ainda a demora na detonação no rojão, como também o uso de calibres diferentes e material reutilizado pela empresa pirotécnica.
O comandante explica que a vistoria feita no local do acidente mostrou que havia morteiros de vários calibres, entre duas, três ou cinco polegadas. Somente isso pode ter dificultado o controle da queima dos fogos. "Houve a imperícia do técnico ao utilizar esse material". Também foi verificado que existia tubos de detonação de cinco polegadas danificados, o que pode indicar que eles explodiram durante à queima. "Isso pode acontecer após várias utilizações do mesmo tubo, causando desgaste do material". Esse detalhe pode indicar que houve uma explosão acidental da bomba dentro do tubo. Outros detalhes importantes notados na inspeção, segundo o coronel, foi a falta da distância mínima de segurança e de uma estrutura básica de fixação dos morteiros.Cláudio Christian revela também que, a partir da verificação de um buraco em frente ao quiosque onde teria ocorrido o acidente, a explosão dos fogos de artifício ocorreu quando eles tocaram o solo. Isso pode indicar que a espoleta usada nesse morteiro tinha elevado tempo de detonação. O laudo levanta ainda a hipótese de que houve carga insuficiente de pólvora para a impulsão do rojão.O coronel ressalta ainda que não foi apresentada pela empresa o certificado do profissional de blaster, que é o técnico treinado para planejar e operar a queima de fogos. "A presença desse profissional é necessária para a execução do espetáculo pirotécnico, pois nesse tipo de atividade de risco, é importante saber o que se está fazendo. Não é simplesmente chegar de qualquer jeito e fazer, sem conhecimento". O comandante do Corpo de Bomebeiros lembra também que é necessária a conclão do laudo pericial do Instituto Técnico Científico de Polícia (Itep) para apontar a real causa do acidente.O acidenteO acidente em Boa Saúde ocorreu por volta das 20h30 do último dia 2, durante uma queima de fogos no encerramento das festividades padroeira da cidade. Segundo o Coronel Francisco Reinaldo Lima, comandante do Comando de Policiamento do Interior, um dos fogos de artifício teria desviado o percurso e caído sobre um quiosque e explodiu no chão. Ao todo, 22 foram socorridas no Hospital Municipal Dr. Januário Cicco, enquanto que 12 outras foram levadas para o Pronto Socorro Clóvis Sarinho, em Natal, sendo quatro delas em estado grave".
"Morre no WG vítima do acidente com fogos em Boa Saúde
Maria das Dores Alves do Nascimento, 45 anos, uma das vítimas do acidente com fogos de artifício ocorrido no último dia 2, em Boa Saúde, morreu na madrugada de hoje (11), às 5h50.Maria das Dores estava internada no hospital Walfredo Gurgel, com fraturas expostas nas duas pernas, queimaduras de grande extensão no tórax, abdome e pernas. Ela já havia realizado uma cirurgia para colocar um fixador externo nas pernas.O corpo de Maria das Dores já está no Instituto Técnico Científico de Polícia do Rio Grande do Norte (Itep), para que seja identificada a causa da morte. Ainda estão internados Igos Fernandes, de 10 anos, e Patrícia Rocha, de 34, que teve mais de 90% do corpo queimado".
Postado por José Alaí de Souza às 7:15 AM 0 comentários
EXPLOSÃO NA FESTA DA PADROEIRA: Laudo não esclarece acidente com fogos
O jornal DIÀRIO DE NATAL, edição de 10 de fevereiro de 2010, sobre a explosão no encerramento da festa da padroeira de Boa Saúde, publicou a seguinte matéria:
"Laudo não esclarece acidente com fogos
Investigação dos bombeiros sobre explosão em Boa Saúde aponta mais de uma possibilidade
Paulo de Sousa // jpaulosousa.rn@dabr.com.br
A falha no equipamento usado na queima de fogos ou o descuido do profissional responsável são apontados pelo Corpo de Bombeiros como prováveis causas para o acidente que feriu 34 pessoas durante um espetáculo pirotécnico na festa da padroeira de Boa Saúde, cidade a 63km de Natal, no último dia 2. Segundo o comandante da corporação, o coronel Bombeiro Claúdio Christian, o laudo sobre o acidente, divulgado ontem, indica que pode ter havido pouca carga para disparo do morteiro, uma explosão do tubo de lançamento ou ainda a demora na detonação no rojão, como também o uso de calibres diferentes e material reutilizado pela empresa pirotécnica.
O comandante explica que a vistoria feita no local do acidente mostrou que havia morteiros de vários calibres, entre duas, três ou cinco polegadas. Somente isso pode ter dificultado o controle da queima dos fogos. "Houve a imperícia do técnico ao utilizar esse material". Também foi verificado que existia tubos de detonação de cinco polegadas danificados, o que pode indicar que eles explodiram durante à queima. "Isso pode acontecer após várias utilizações do mesmo tubo, causando desgaste do material". Esse detalhe pode indicar que houve uma explosão acidental da bomba dentro do tubo. Outros detalhes importantes notados na inspeção, segundo o coronel, foi a falta da distância mínima de segurança e de uma estrutura básica de fixação dos morteiros.Cláudio Christian revela também que, a partir da verificação de um buraco em frente ao quiosque onde teria ocorrido o acidente, a explosão dos fogos de artifício ocorreu quando eles tocaram o solo. Isso pode indicar que a espoleta usada nesse morteiro tinha elevado tempo de detonação. O laudo levanta ainda a hipótese de que houve carga insuficiente de pólvora para a impulsão do rojão.O coronel ressalta ainda que não foi apresentada pela empresa o certificado do profissional de blaster, que é o técnico treinado para planejar e operar a queima de fogos. "A presença desse profissional é necessária para a execução do espetáculo pirotécnico, pois nesse tipo de atividade de risco, é importante saber o que se está fazendo. Não é simplesmente chegar de qualquer jeito e fazer, sem conhecimento". O comandante do Corpo de Bomebeiros lembra também que é necessária a conclão do laudo pericial do Instituto Técnico Científico de Polícia (Itep) para apontar a real causa do acidente.O acidenteO acidente em Boa Saúde ocorreu por volta das 20h30 do último dia 2, durante uma queima de fogos no encerramento das festividades padroeira da cidade. Segundo o Coronel Francisco Reinaldo Lima, comandante do Comando de Policiamento do Interior, um dos fogos de artifício teria desviado o percurso e caído sobre um quiosque e explodiu no chão. Ao todo, 22 foram socorridas no Hospital Municipal Dr. Januário Cicco, enquanto que 12 outras foram levadas para o Pronto Socorro Clóvis Sarinho, em Natal, sendo quatro delas em estado grave".
EXPLOSÃO NA FESTA DA PADROEIRA DE BOA SAÚDE
O jornal TRIBUNA DO NORTE, edição dessa quarta feira, 10 de fevereiro de 2010 voltou a noticiar sobre a explosão na Festa da Padroeira de Boa Saúde, referindo-se ao Laudo dos Bombeiros. Acompanhem na íntegra a matéria:
"Laudo dos Bombeiros só aponta as irregularidades
O Corpo de Bombeiros Militar divulgou na manhã de ontem o laudo do acidente ocorrido na cidade de Boa Saúde, a 69 km de Natal, na terça-feira (2), no último dia de comemoração da festa da padroeira local. Porém, o laudo não aponta responsáveis. Ainda não é possível afirmar o que realmente causou a explosão que feriu 46 pessoas, mas já se pode apontar várias irregularidades no manuseio dos fogos de artifício utilizados para a realização do show pirotécnico.
Na inspeção, o Corpo de Bombeiros constatou duas hipóteses para o acidente. Uma que aponta a falha no produto (na bomba) e outra resultante de erro do operador. “Os erros constatados serão anexados ao inquérito civil que está sendo movido para a investigação do caso. Porém, somente com o laudo do Instituto Técnico-Cientifico de Polícia, poderá realmente ser apontado o que causou a explosão”, contou o coronel do Corpo de Bombeiros, Cláudio Christian.Entre as falhas encontradas nos produtos, estão a insuficiente carga de impulsão - que impossibilita que a bomba suba até a altura esperada para explodir; e a espoleta com elevado tempo de detonação. No laudo foi registrado ainda o encontro de um morteiro de papelão estourado, levando a entender que no local aonde foram preparados os fogos para o show, ocorreu uma explosão acidental - que não está necessariamente relacionada à explosão ocorrida no quiosque e que feriu as pessoas na praça.Nas falhas observadas pelo Corpo de Bombeiros, estão a utilização de bombas com diferentes calibres - a maioria de três polegadas, mas havia também algumas com cinco polegadas e outras menores; e a reutilização de tubos de lançamento mais vezes que o recomendado, ocasionando a fadiga do material no momento da detonação.Se tratando de morteiros de três polegadas, outra falha ainda foi constatada pelos Bombeiros. Neste caso, o fogos deveriam estar a, pelo menos, 75 metros da multidão. No entanto, estava em uma quadra de esportes dentro de uma escola a menos de 50 metros de onde estava acontecendo a festa. “Pelo quantidade de objetos que estavam no local e a força da explosão, para mim, a quantidade de feridos ainda foi pouca no acidente. Poderia ser uma tragédia ainda maior”, afirmou o coronel, se referindo ao grande número de pedras e de objetos plásticos - cadeiras e mesas - que estavam junto a multidão e que poderiam ter ferido mais pessoas.Houve falhas também na preparação dos fogos de artifício. As bases utilizadas para apoiar os morteiros eram pedras, armações frágeis e até mesmo areia - alguns tubos eram parcialmente enterrados como forma de apoio. “Percebemos também uma inclinação nessas bases, o que mostra a imperícia do responsável pelos fogos. Pedimos a empresa que nos apresentasse o blaster que preparou o show pirotécnico, mas não obtivemos resposta”, afirmou o coronel.Blaster é o profissional habilitado pelo exercito para manusear fogos de artifício. A Lei Nº 9.187, em vigor desde julho de 2009 e que despõe sobre medidas de segurança contra incêndios pertinentes a espetáculos pirotécnicos, exige que a empresa contratada para a realização de shows pirotécnicos tenha uma pessoa com essa habilitação. “Constatamos ainda que a empresa não tinha o alvará da Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (Dame) para a comercialização de fogos de artifício”.
"Laudo dos Bombeiros só aponta as irregularidades
O Corpo de Bombeiros Militar divulgou na manhã de ontem o laudo do acidente ocorrido na cidade de Boa Saúde, a 69 km de Natal, na terça-feira (2), no último dia de comemoração da festa da padroeira local. Porém, o laudo não aponta responsáveis. Ainda não é possível afirmar o que realmente causou a explosão que feriu 46 pessoas, mas já se pode apontar várias irregularidades no manuseio dos fogos de artifício utilizados para a realização do show pirotécnico.
Na inspeção, o Corpo de Bombeiros constatou duas hipóteses para o acidente. Uma que aponta a falha no produto (na bomba) e outra resultante de erro do operador. “Os erros constatados serão anexados ao inquérito civil que está sendo movido para a investigação do caso. Porém, somente com o laudo do Instituto Técnico-Cientifico de Polícia, poderá realmente ser apontado o que causou a explosão”, contou o coronel do Corpo de Bombeiros, Cláudio Christian.Entre as falhas encontradas nos produtos, estão a insuficiente carga de impulsão - que impossibilita que a bomba suba até a altura esperada para explodir; e a espoleta com elevado tempo de detonação. No laudo foi registrado ainda o encontro de um morteiro de papelão estourado, levando a entender que no local aonde foram preparados os fogos para o show, ocorreu uma explosão acidental - que não está necessariamente relacionada à explosão ocorrida no quiosque e que feriu as pessoas na praça.Nas falhas observadas pelo Corpo de Bombeiros, estão a utilização de bombas com diferentes calibres - a maioria de três polegadas, mas havia também algumas com cinco polegadas e outras menores; e a reutilização de tubos de lançamento mais vezes que o recomendado, ocasionando a fadiga do material no momento da detonação.Se tratando de morteiros de três polegadas, outra falha ainda foi constatada pelos Bombeiros. Neste caso, o fogos deveriam estar a, pelo menos, 75 metros da multidão. No entanto, estava em uma quadra de esportes dentro de uma escola a menos de 50 metros de onde estava acontecendo a festa. “Pelo quantidade de objetos que estavam no local e a força da explosão, para mim, a quantidade de feridos ainda foi pouca no acidente. Poderia ser uma tragédia ainda maior”, afirmou o coronel, se referindo ao grande número de pedras e de objetos plásticos - cadeiras e mesas - que estavam junto a multidão e que poderiam ter ferido mais pessoas.Houve falhas também na preparação dos fogos de artifício. As bases utilizadas para apoiar os morteiros eram pedras, armações frágeis e até mesmo areia - alguns tubos eram parcialmente enterrados como forma de apoio. “Percebemos também uma inclinação nessas bases, o que mostra a imperícia do responsável pelos fogos. Pedimos a empresa que nos apresentasse o blaster que preparou o show pirotécnico, mas não obtivemos resposta”, afirmou o coronel.Blaster é o profissional habilitado pelo exercito para manusear fogos de artifício. A Lei Nº 9.187, em vigor desde julho de 2009 e que despõe sobre medidas de segurança contra incêndios pertinentes a espetáculos pirotécnicos, exige que a empresa contratada para a realização de shows pirotécnicos tenha uma pessoa com essa habilitação. “Constatamos ainda que a empresa não tinha o alvará da Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (Dame) para a comercialização de fogos de artifício”.
quarta-feira, fevereiro 10, 2010
EXPLOSÃO NA FESTA DA PADROEIRA FOI NOTÍCIA EM JORNAL DE BRASÍLIA
O CORREIO BRASILIENSE, um dos jornais de Brasília/DF noticiou a Explosão na Festa da Padroeira de Boa Saúde, na sua edição de 03 de fevereiro de 2010, com a seguinte manchete e teor:
"Polícia abre inquérito para investigar explosão que feriu 34 pessoas no interior do RN
A Polícia Civil instaurou nesta quarta-feira (03) um inquérito de investigação para apurar as causas da explosão acontecida na noite de ontem, durante a festa da padroeira de Boa Saúde, município localizado há 69 km de Natal, que vitimou aproximadamente 32 pessoas com queimaduras de primeiro, segundo e terceiro graus.A investigação do caso fica a cargo do delegado Sérgio Freitas, que deve realizar o trabalho em parceria com o titular da regional de São Paulo do Potengi, Petrus Antonnius, que se encontrava de férias, mas foi chamado em caráter de urgência pelo Delegado Geral da Polícia Civil, Elias Nobre, para participar investigação. O comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar, Christian Bezerril já descartou a versão de que um botijão de gás teria sido o causador da detonação. Segundo estudos preliminares, segundo ele, dados preliminares conseguidos junto ao ITEP sinalizam para ter sido um rojão o causador da explosão, conforme afirma o diretor do Policiamento do Interior, o delegado Osmir Monte, %u201CAs investigações tiveram início no dia de hoje, mas já fomos informados pelos técnicos do ITEP que a causa da explosão foi um rojão que não atingiu a altura necessária e acabou detonando entre as pessoas que participavam da festa em celebração a Nossa Senhora de Boa Viagem%u201D. Osmir Monte também disse que seria dada toda atenção ao caso, tendo em vistas a gravidade do acontecimento.De acordo com o diretor da Dpcin, se o procedimento padrão tivesse sido seguido pelos organizadores, o acidente poderia ter sido evitado. O procedimento ao qual o delegado se refere é a ação consoante a lei 9.187, a partir da qual toda cerimônia onde haja queima de fogos é necessário ser realizada uma inspeção prévia do Corpo de Bombeiros. %u201CInformações passadas pelos Bombeiros indicam que não houve fiscalização uma vez que também não existiu a solicitação por parte da prefeitura da cidade%u201D, aponta.No local, técnicos do ITEP coletaram uma amostra dos fogos a fim de a partir da perícia, fundamentar uma análise mais completa de todo o processo que desencadeou o acidente.A polícia também informou que todas as vítimas estão sendo relacionadas com o intuito de prestarem depoimentos aos delegados sobre o que aconteceu no momento exato da explosão".
"Polícia abre inquérito para investigar explosão que feriu 34 pessoas no interior do RN
A Polícia Civil instaurou nesta quarta-feira (03) um inquérito de investigação para apurar as causas da explosão acontecida na noite de ontem, durante a festa da padroeira de Boa Saúde, município localizado há 69 km de Natal, que vitimou aproximadamente 32 pessoas com queimaduras de primeiro, segundo e terceiro graus.A investigação do caso fica a cargo do delegado Sérgio Freitas, que deve realizar o trabalho em parceria com o titular da regional de São Paulo do Potengi, Petrus Antonnius, que se encontrava de férias, mas foi chamado em caráter de urgência pelo Delegado Geral da Polícia Civil, Elias Nobre, para participar investigação. O comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar, Christian Bezerril já descartou a versão de que um botijão de gás teria sido o causador da detonação. Segundo estudos preliminares, segundo ele, dados preliminares conseguidos junto ao ITEP sinalizam para ter sido um rojão o causador da explosão, conforme afirma o diretor do Policiamento do Interior, o delegado Osmir Monte, %u201CAs investigações tiveram início no dia de hoje, mas já fomos informados pelos técnicos do ITEP que a causa da explosão foi um rojão que não atingiu a altura necessária e acabou detonando entre as pessoas que participavam da festa em celebração a Nossa Senhora de Boa Viagem%u201D. Osmir Monte também disse que seria dada toda atenção ao caso, tendo em vistas a gravidade do acontecimento.De acordo com o diretor da Dpcin, se o procedimento padrão tivesse sido seguido pelos organizadores, o acidente poderia ter sido evitado. O procedimento ao qual o delegado se refere é a ação consoante a lei 9.187, a partir da qual toda cerimônia onde haja queima de fogos é necessário ser realizada uma inspeção prévia do Corpo de Bombeiros. %u201CInformações passadas pelos Bombeiros indicam que não houve fiscalização uma vez que também não existiu a solicitação por parte da prefeitura da cidade%u201D, aponta.No local, técnicos do ITEP coletaram uma amostra dos fogos a fim de a partir da perícia, fundamentar uma análise mais completa de todo o processo que desencadeou o acidente.A polícia também informou que todas as vítimas estão sendo relacionadas com o intuito de prestarem depoimentos aos delegados sobre o que aconteceu no momento exato da explosão".
domingo, fevereiro 07, 2010
EXPLOSÃO NA FESTA DA PADROEIRA
O jornal DIÀRIO DE ANTAL, dessa sexta-feira, 06 de janeiro, publicou a seguinte matéria sobre a explosão ocorrida no encerramento da Festa da Padroeira de Boa Saúde:
"Empresa de fogos não tem habite-se
Relatório sobre acidente em Boa Saúde também confirma que distância entre explosivos não foi respeitada
Paulo de Sousa // jpaulosousa.rn@dabr.com.br
Além de confirmar as várias irregularidades encontradas durante inspeção, o resultado do relatório do Corpo de Bombeiros sobre a queima de fogos que teria causado um acidente com 34 vítimas durante uma festividade na cidade de Boa Saúde, na noite da terça-feira, mostra que a empresa I.M. Pinheiro não tinha registro de Habite-se junto à corporação. É o que explica o chefe do setor de vistoria técnica do Corpo, o tenente Bombeiro Luís Gonzaga Fernandes, acrescentando que não foi respeitada a distância mínima de segurança entre a base de lançamento dos rojões e onde estava a multidão. "Pelo tipo de material usado, eles deveriam estar, ao menos, a 75m do evento, mas foram colocados a menos de 50".
O tenente diz que a empresa não possui registro de Habite-se junto ao Corpo de Bombeiros, nem é cadastrada na 2a. Delegacia Especializada de Armas e Munições (Dame), e sequer apresentou à corporação o certificado de formação de qualquer técnico no curso de blaster, específico para profissionais de queima de fogos e oferecido pelas Forças Armadas. Todos esses documentos, segundo Luís Gonzaga, seriam o mínimo necessário para que a empresa pudesse operar. O bombeiro explica que foi pedido à prefeitura de Boa Saúde toda a documentação apresentada pela I.M. Pinheiros, "mas a nós foram entregues somente papéis relativos ao débito fiscal, contrato de licitação e o tipo de fogos comprados para o envento".Luís Gonzaga explica que o relatório se baseou principalmente no aspecto técnico da queima. Foram usados rojões de calibre três e morteiros no show pirotécnico. Segundo o tentente, esses objetos teriam sido colocados, principalmente, na posição vertical. Por isso, a distância regulamentar de segurança deveria ter sido bem maior do que a usada em Boa Saúde. Além disso, nenhum planejamento foi entregue ao Corpo de Bombeiros, que deveria ter sido informado para fazer uma vistoria cinco dias antes.O chefe de setor de vistoria informa que o relatório foi entregue ao comando geral da corporação e uma cópia será enviada para a prefeitura de Boa Saúde. "Outra cópia deve ser solicitada pelo delegado que cuida do inquérito e se juntará ao laudo pericial do Itep (Instituto Técnico-Científico de Polícia)". Segundo o tenente Gonzaga, será a polícia que apontará os responsáveis pelo acidente. O delegado Sérgio Freitas, responsável pela delegacia regional de São Paulo do Potengi e que preside o inquérito sobre o acidente, informa que ouviu três vítimas na quinta-feira e iria ouvir outras cinco ontem, mas todos confirmam que foi um dos fogos que caiu sobre o quiosque, em meio à multidão. Tais depoimentos praticamente descartam a hipótese de explosão de um botijão de gás que foi ventilada. "Agora devo aguardar o laudo do Itep". Ainda ontem, o próprio delegado foi fazer uma nova vistoria no local do acidente. "Queria tirar algumas dúvidas".
A explosão
O acidente ocorreu por volta das 20h30 da terça-feira, durante o encerramento das festividades de Nossa Senhora da Boa Saúde, padroeira da cidade, durante a queima de fogos. Segundo o Coronel Francisco Reinaldo Lima, comandante do Comando de Policiamento do Interior, um dos fogos de artifício teria desviado o percurso e caído sobre um quiosque e explodiu no chão. Ao todo, 22 foram socorridas no Hospital Municipal Dr. Januário Cicco, enquanto que 12 outras foram levadas para o Pronto Socorro Clóvis Sarinho, em Natal, sendo quatro delas em estado grave. A equipe do Diário de Natal tentou contato com a empresa I.M. Pinheiros através de números de celulares fornecidos pelos Bombeiros, mas eles estavam o tempo todo desligados. "Nem nós conseguimos contato com eles", diz Gonzaga".
A Tribuna do Norte, edição deste sábado 06 de fevereiro de 2010, publicou a seguinte matéria sobre o acidente com fogos de artifícios no encerramento da Festa de Nossa Senhora da Saúde.
"Bombeiros adiam divulgação do laudo
Previsto para ser divulgado ontem (5) pelo Corpo de Bombeiros Militar, o laudo da perícia que apura os responsáveis pelo acidente durante show pirotécnico da festa de padroeira de Boa Saúde, município a 69 quilômetros da capital, só será conhecido na próxima semana. Segundo o subcomandante geral do Corpo de Bombeiros, coronel Gervásio Bentes, o Serviço Técnico de Engenharia finalizaria ontem o documento.“Depois de pronto, ele terá que ser analisado pelo comandante geral dos Bombeiros, Christian Bezerril, ou seja, ainda poderá sofrer alterações e, só então, poderá ser divulgado para a imprensa e população”, explicou. Os quatro pacientes vítimas da explosão encaminhados para tratamento no Hospital Walfredo Gurgel, continuam sem alteração no quadro clínico.Quem está em estado mais grave é a agricultora Patrícia da Rocha, 34 anos, que teve quase 100% do corpo queimado e corre risco de morte, sendo tratada no CTQ Centro de Tratamento de Queimados. No mesmo setor se encontra Igor Rodrigues, de 10 anos, que sofreu queimadura nas costas, no tórax e na cabeça e sua avó, Maria das Dores. Ela sofreu fraturas expostas e esteve no Centro de Recuperação Pós-Operatório (CRO), mas deve ser liberado em 15 dias. Ailson Gomes da Silva é a quarta vítima e tem quadro clínico menos grave. Ele se encontra na enfermaria, se recuperando de uma fratura na perna direita e de queimaduras. A mãe de Ailson, Terezinha Alves da Silva Gomes, 70 anos, foi liberada quinta-feira. Ela sofreu ferimentos na perna, nas costas e na nuca".
"Empresa de fogos não tem habite-se
Relatório sobre acidente em Boa Saúde também confirma que distância entre explosivos não foi respeitada
Paulo de Sousa // jpaulosousa.rn@dabr.com.br
Além de confirmar as várias irregularidades encontradas durante inspeção, o resultado do relatório do Corpo de Bombeiros sobre a queima de fogos que teria causado um acidente com 34 vítimas durante uma festividade na cidade de Boa Saúde, na noite da terça-feira, mostra que a empresa I.M. Pinheiro não tinha registro de Habite-se junto à corporação. É o que explica o chefe do setor de vistoria técnica do Corpo, o tenente Bombeiro Luís Gonzaga Fernandes, acrescentando que não foi respeitada a distância mínima de segurança entre a base de lançamento dos rojões e onde estava a multidão. "Pelo tipo de material usado, eles deveriam estar, ao menos, a 75m do evento, mas foram colocados a menos de 50".
O tenente diz que a empresa não possui registro de Habite-se junto ao Corpo de Bombeiros, nem é cadastrada na 2a. Delegacia Especializada de Armas e Munições (Dame), e sequer apresentou à corporação o certificado de formação de qualquer técnico no curso de blaster, específico para profissionais de queima de fogos e oferecido pelas Forças Armadas. Todos esses documentos, segundo Luís Gonzaga, seriam o mínimo necessário para que a empresa pudesse operar. O bombeiro explica que foi pedido à prefeitura de Boa Saúde toda a documentação apresentada pela I.M. Pinheiros, "mas a nós foram entregues somente papéis relativos ao débito fiscal, contrato de licitação e o tipo de fogos comprados para o envento".Luís Gonzaga explica que o relatório se baseou principalmente no aspecto técnico da queima. Foram usados rojões de calibre três e morteiros no show pirotécnico. Segundo o tentente, esses objetos teriam sido colocados, principalmente, na posição vertical. Por isso, a distância regulamentar de segurança deveria ter sido bem maior do que a usada em Boa Saúde. Além disso, nenhum planejamento foi entregue ao Corpo de Bombeiros, que deveria ter sido informado para fazer uma vistoria cinco dias antes.O chefe de setor de vistoria informa que o relatório foi entregue ao comando geral da corporação e uma cópia será enviada para a prefeitura de Boa Saúde. "Outra cópia deve ser solicitada pelo delegado que cuida do inquérito e se juntará ao laudo pericial do Itep (Instituto Técnico-Científico de Polícia)". Segundo o tenente Gonzaga, será a polícia que apontará os responsáveis pelo acidente. O delegado Sérgio Freitas, responsável pela delegacia regional de São Paulo do Potengi e que preside o inquérito sobre o acidente, informa que ouviu três vítimas na quinta-feira e iria ouvir outras cinco ontem, mas todos confirmam que foi um dos fogos que caiu sobre o quiosque, em meio à multidão. Tais depoimentos praticamente descartam a hipótese de explosão de um botijão de gás que foi ventilada. "Agora devo aguardar o laudo do Itep". Ainda ontem, o próprio delegado foi fazer uma nova vistoria no local do acidente. "Queria tirar algumas dúvidas".
A explosão
O acidente ocorreu por volta das 20h30 da terça-feira, durante o encerramento das festividades de Nossa Senhora da Boa Saúde, padroeira da cidade, durante a queima de fogos. Segundo o Coronel Francisco Reinaldo Lima, comandante do Comando de Policiamento do Interior, um dos fogos de artifício teria desviado o percurso e caído sobre um quiosque e explodiu no chão. Ao todo, 22 foram socorridas no Hospital Municipal Dr. Januário Cicco, enquanto que 12 outras foram levadas para o Pronto Socorro Clóvis Sarinho, em Natal, sendo quatro delas em estado grave. A equipe do Diário de Natal tentou contato com a empresa I.M. Pinheiros através de números de celulares fornecidos pelos Bombeiros, mas eles estavam o tempo todo desligados. "Nem nós conseguimos contato com eles", diz Gonzaga".
A Tribuna do Norte, edição deste sábado 06 de fevereiro de 2010, publicou a seguinte matéria sobre o acidente com fogos de artifícios no encerramento da Festa de Nossa Senhora da Saúde.
"Bombeiros adiam divulgação do laudo
Previsto para ser divulgado ontem (5) pelo Corpo de Bombeiros Militar, o laudo da perícia que apura os responsáveis pelo acidente durante show pirotécnico da festa de padroeira de Boa Saúde, município a 69 quilômetros da capital, só será conhecido na próxima semana. Segundo o subcomandante geral do Corpo de Bombeiros, coronel Gervásio Bentes, o Serviço Técnico de Engenharia finalizaria ontem o documento.“Depois de pronto, ele terá que ser analisado pelo comandante geral dos Bombeiros, Christian Bezerril, ou seja, ainda poderá sofrer alterações e, só então, poderá ser divulgado para a imprensa e população”, explicou. Os quatro pacientes vítimas da explosão encaminhados para tratamento no Hospital Walfredo Gurgel, continuam sem alteração no quadro clínico.Quem está em estado mais grave é a agricultora Patrícia da Rocha, 34 anos, que teve quase 100% do corpo queimado e corre risco de morte, sendo tratada no CTQ Centro de Tratamento de Queimados. No mesmo setor se encontra Igor Rodrigues, de 10 anos, que sofreu queimadura nas costas, no tórax e na cabeça e sua avó, Maria das Dores. Ela sofreu fraturas expostas e esteve no Centro de Recuperação Pós-Operatório (CRO), mas deve ser liberado em 15 dias. Ailson Gomes da Silva é a quarta vítima e tem quadro clínico menos grave. Ele se encontra na enfermaria, se recuperando de uma fratura na perna direita e de queimaduras. A mãe de Ailson, Terezinha Alves da Silva Gomes, 70 anos, foi liberada quinta-feira. Ela sofreu ferimentos na perna, nas costas e na nuca".
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